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Hoje, rastreamento é procurado por preocupação com o alto índice de roubos de veículos. Contudo, cenário mudará nos próximos anos

Frederico Menegatti*


Que o crescimento da conectividade via internet tem mudado a maneira como as organizações se relacionam em seu mercado de atuação, não é novidade. Olhando para o setor de rastreamento no Brasil, por exemplo, embora pouco falado, a tecnologia nesse segmento interfere cada vez mais no dia a dia das pessoas e empresas, facilitando e evitando grandes dores de cabeça.

De acordo com o Gartner, instituto de pesquisa e consultoria mundial, estamos em meio a uma grande revolução digital. Entre as principais tendências que impactarão o mercado de rastreamento, a chamada internet das coisas (IoT) será a protagonista da vez. Isso quer dizer que, aos poucos, tudo o que é parte da nossa rotina, desde o carro até os eletrodomésticos de uma casa, estarão conectados e irão interagir com os usuários.

Dentro desse cenário ainda há um mundo para ser desbravado. As pessoas poderão, por exemplo, perceber que o carro está chegando e conseguir abrir o portão ou acender a luz apenas por meio de um dispositivo no celular. Será uma revolução para o mercado e irá impactar de forma assertiva a vida tanto dos usuários finais, quanto das empresas e empresários do mercado automotivo.

Trazendo um olhar atento ao Brasil, a busca de serviços de rastreamento ainda é devido à preocupação com o alto índice de roubos de veículos. Mas, aos poucos esse cenário também irá mudar. Segundos dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran ), dos 66 milhões de veículos registrados, apenas 2,3 milhões possuem sistema de monitoramento e rastreamento. Acredito que com o impulsionamento da internet das coisas o termo “carro conectado” deixará de ser uma tendência e passará a ser uma realidade na vida de todos nós.

Em meus 15 anos de experiência no segmento, noto que há cada vez mais empresas procurando por soluções de rastreamento e telemetria, para que possam agregar valor aos serviços oferecidos, unindo tecnologia de ponta e técnicas de Big Data (ou banco de dados). Tanta conexão irá gerar uma gama enorme de informações, que podem ser trabalhadas para melhorar a qualidade de vida dos usuários. O gestor que souber relacionar esses dados de forma inteligente conseguirá se destacar dos concorrentes.

Atualmente, já é possível encontrar soluções completas e pouco complexas, não só para localizar um veículo, como também gerenciar frotas, planejar trajetos eficientes, avaliar o desempenho do motorista, verificar o consumo de combustível e prevenir acidentes, tudo de forma personalizada. E, na minha opinião, essa é só a ponta do iceberg, pois acredito que quem ainda não estiver utilizando o rastreamento de veículos e gestão de frotas como um novo mindset, irá perder importantes vantagens competitivas diante da concorrência.

Portanto, repense seus processos de gestão de rastreamento e aplique no dia a dia as melhores soluções para entender à necessidade de cada cliente. Somente assim as operações se tornarão, de fato, produtivas no Brasil. Vale a pena ficar de olho nas inovações que estão por vir!


*Republicação da itforum

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